30 de agosto de 2009

a morte...


O dia em que queriam me matar,eh serio!! ,teve que vim pra cá neh..

06:00 o despertador toca..
06:15 O despertador volta a tocar..
06:42 tomei vergonha na cara e acordei!!
07:15 passando a chapinha na franja e maquiagem,tudo é vaidade...
07:26 descendo pra comer..
Indo direto ao ponto,que vocês não vão querer que eu descreva o barulho deu mastigando!!
08:45 saio pro mundão..
09:20 estou eu em Porta larga.Pego o dinheiro e vou pro metrô!!Destino recife..
09:52saio da estação,nisso estou eu andando focada na rua neh!Quando avisto um chocoçate na promoção e viro pra ver....la vem amoto pra cima de miiiiim!!gritoo,o cara desvia a 10cm de mim..e eu sobrevivo!!coração disparado,gente eu vi a morte..
10:05 chego no banco,descontar um cheque e abrir uma conta,detalhe quem disse que eu sabia fazer isso??
10:40 estou eu agora num laboratório pra pegar mais dinhero..a mulher fez eu esperar mais de meia hora pow!!palhaçadaaaa
11:20 vou andando pra ‘O mundo do cabelereiro’ com a cabeça doendo,sabendo que ia gastar dinheiro..
11:33 O busão quase me pegaaaaa.eu vi a morte..
11:48 na passando os produtos no caixa levo o tiro..70,00 de gasto!! Um assalto a mão armada!!!! Tudo é vaidade..
12:25 busão destino Paulista..
13:30 chego em paulista,pego o dinhero..
13:55 andando ate o centro de apulista..reclamando sobre a caminhada..quando eu sinto o perigoo. Lá vem a Kombi pra cima de mim!! O cara ainda ri ,palhaçooooO.
14:10 vou pra Pau Amarelo..fim do mundo..kkk, encontra o chefinho.
15:00 chego e não encontro o chefinho,aquele safado,agstei todo o tempo que usaria pra passar a chapinha!!!
17:30 chego em casa ,puta da vida!!Tinha que me arrumar pro reencontro do EJC em meia hora!!! Imposible
18:50 perco o busão..
19:24 estou esperando o busão..
19:42 pego o busão,isso foi uma palhaçadaaa
20:36 chego no reencontrO e ufaa sobrevivi ao dia!!!Porque depois só foi alegria Eô,eô..

Genteeeê, viva a vida!!!

15 de agosto de 2009

Redação de Português..

>Uma aluna do curso de Letras da UFPE resolveu mostrar seu domínio da Língua Portuguesa e deu nisso:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

beijO chuchu'S